O segundo dos sete
sinais registrados em João, fala a respeito da cura do filho de um oficial, e está
registrado João 4,43-54.
E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava
doente em Cafarnaum. Quando ele ouviu falar que Jesus tinha chegado à Galiléia,
vindo da Judéia, procurou-o e suplicou-lhe que fosse curar seu filho, que
estava à beira da morte.
O homem apresentado na história era um alto oficial do
rei Herodes Antipas, sabendo que Jesus, o milagreiro, estava de volta a
Galiléia, foi procurá-lo como último recurso na esperança de salvar o seu
filho.
Disse-lhe
Jesus: “Se vocês não virem sinais e maravilhas, nunca crerão”.
Imediatamente Jesus usa o pedido do oficial para se
pronunciar a respeito da incredulidade daquele povo; um povo que nem mesmo
diante de muitas curas e sinais, se rendiam a manifestação do Reino de Deus.
Mas aquele pai desesperado não se intimidou com a
censura de Jesus, pois diferente dos fariseus que pediam sinais para colocar
Jesus a prova, aquele oficial não estava interessado em sinais, nem mesmo
estava interessado em seguir a Jesus; seu único objetivo era a cura de seu filho;
e para isso, e ele demonstraria algo que agradaria muito a Jesus, a fé.
A fé daqueles que não tinham fé
O oficial do rei disse: “Senhor, vem, antes que o meu
filho morra!” Jesus respondeu: “Pode ir. O seu filho continuará vivo”.
Jesus já tinha ouvido o suficiente daquele homem
desesperado; ironicamente havia fé e humildade suficiente naquele considerado
um incrédulo pagão. Não havia necessidade de outro teste àquele humilhado pai
que implorava pela misericórdia de Jesus.
Jesus identifica e celebra a fé daqueles que não
tinham fé e que diferente de seu próprio povo se abriam para ação do Reino de
Deus através do evangelho.
Jesus então, nos surpreende despedindo aquele homem
com uma simples ordem de cura . Qualquer um de nós em seu lugar aproveitaria a
oportunidade diplomática de acompanhar aquele oficial até sua casa, numa ação
simpática e política diante de alguém tão importante. Aquela que seria a
primeira cura de alguém realmente relevante para aquela sociedade, seria uma
excelente propaganda do ministério de Jesus junto às autoridades de sua época.
Mas Jesus não demonstra nenhum interesse em angariar
simpatia política, ou visitar os ambientes da alta sociedade de seu tempo. Ele
trata o oficial da mesma forma como tratou a todos aqueles que buscaram a sua
ajuda. Uma vez que Jesus não se deixa intimidar por nenhum tipo de status
social, ele revela sua autoridade e liberdade de ajudar a qualquer pessoa.
Jesus respondeu: “Pode ir. O seu filho continuará
vivo”.
Temos aqui uma demonstração de toda a segurança e
confiança de Jesus. Somente alguém com a
autoridade de Jesus poderia ordenar uma cura daquela forma. Ele não precisava
de diagnostico e também não precisava de confirmação. Vida e morte se submetiam
a sua palavra e esta bastava para aqueles que tinham fé.
O homem confiou na palavra de Jesus e partiu.
Talvez ainda mais surpreendente seja a reação do oficial,
que em nada questiona ou insiste, o que seria muito natural, se tratando de
alguém que não estava acostumado a receber ordens, mas somente obedecido
prontamente. O homem simplesmente creu na palavra de Jesus e foi para casa. Se
Jesus de fato era quem ele tinha esperança que fosse, nada mais era necessário,
alem de sua palavra de ordem.
Esta história nos lembra um outro episódio muito
semelhante onde a autoridade de Jesus é ironicamente reconhecida por alguém que
não pertencia ao povo da promessa; a cura do servo do centurião em Mateus.
Mateus 8,-10 - Mas o centurião respondeu: Senhor, não
sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o
meu rapaz será curado. Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho
soldados às minhas ordens e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele
vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvindo isto, admirou-se Jesus e
disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé
como esta.
É necessário reconhecer o sinal
Voltando a nossa história ...
“Estando ele ainda a caminho, seus servos vieram ao
seu encontro com notícias de que o menino estava vivo. Quando perguntou a que
horas o seu filho tinha melhorado, eles lhe disseram: “A febre o deixou ontem,
à uma hora da tarde” Então o pai
constatou que aquela fora exatamente a hora em que Jesus lhe dissera: “O seu
filho continuará vivo”. Enquanto o oficial estava a caminho de casa lhe chega a notícia de que seu filho estava bem. Obviamente, os mensageiros não sabiam do encontro do oficial com Jesus, sua missão era avisar o seu patrão que ele não precisava mais buscar ajuda.
A tentação aqui seria pensar que foi tudo uma grande
coincidência, e que o menino teria melhorado de qualquer forma. Mas não é o
caso deste homem, ele creu e fez questão de confirmar a todos que seu filho tinha
sido curado após a ordem de Jesus.
Fruto do testemunho e convicção do oficial, todos de
sua casa também creram em Jesus. Esta é a dinâmica do evangelho, o testemunho e
a resposta através da fé.
“O seu filho continuará vivo”
Nos chama ainda a atenção que esta palavra pronunciada
tão graciosamente por aquele que tem toda a autoridade de doar vida a quem quiser.
É uma palavra fundamentada no sacrifício daquele que carregou sobre si a
condenação que estava sobre a humanidade. Aquele menino receberia de volta o
direito de viver, porque um outro “Filho” não foi poupado da morte e do sacrifício.
A história da redenção nos revela que mesmo diante da
dor de seu Pai, a morte do Filho Amado, pouparia a vida de tantos outros filhos
e filhas adotados pela graça.
“Se Deus é por nós, quem será
contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o
entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Romanos
8,31-32)
A graça e o amor que salva o filho do oficial é a
mesma que entrega e sacrifica o Filho do Deus Eterno.
A autoridade de Jesus e a missão da Igreja
Nossa resposta a autoridade de Jesus Cristo é o
reconhecimento, a adoração e a obediência. Como poderíamos permanecer
indiferentes diante da palavra que gera a vida? A fé será sempre a nossa
resposta e a obediência a sua consequência.
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a
autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século.
Mateus 28,18-20
Que leitura e a meditação nos sete sinais narrados no evangelho de João despertem em nós a fé e a confiança na autoridade de Jesus.
“Na verdade, fez Jesus diante dos
discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes,
porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
João 20,30-31
Um comentário:
Estoy visitandoles de El Salvador Centroamerica, desde mi blog www.creeenjesusyserassalvo.blogspot.com
COMPARTO MI TESTIMONIO PARA LA GLORIA DE DIOS.
RECIBAN MUCHISIMAS BENDICIONES.
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